DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES
OS 24 PORTAIS PORTUGUESES MENORES
André Louro de Almeida
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A
situação pede que aqueles seres que adquiriram um certo grau de
autonomia e de liberdade superem a dúvida em relação à sua luz. Uma vez
que cada um de vós terá que lidar com dezenas ou centenas de pessoas
individualmente, a fase em que o ser duvida de si está consumada. Essa
fase terminou porque esse luxo psicológico é incompatível com o
sofrimento neste momento na situação mundial.
Quando um ser que é
luz começa à procura da sua própria luz, claro que não a encontra porque
o acto de perguntar “onde é que eu estou no caminho” ou “onde é que
está a minha luz” é um acto de retorno da corrente de doação de si aos
outros.
Geralmente quando um ser está em busca de perceber onde é
que está a sua luz, à sua volta há um cenário de pessoas que precisam
dele. Isto tem como ponto de partida a dúvida em relação a si mesmo, à
sua capacidade, à sua autoridade, à sua legitimidade para ser o que ele é
no plano mais verdadeiro, mais sagrado, mais límpido de consciência a
que ele já tem acesso.
Estabilizar a consciência nesse planalto e
não procurar adaptar a sua luz às sombras, à relatividade histórica do
tecido socio-cultural. O planeta, a situação que está montada não ganha
nada com a nossa adaptação, neste momento. É a humanidade que está sendo
chamada a adaptar-se aos 144.000 enviados Melkizedeque que já estão
encarnados.
A disciplina de um ser que opera como uma correia de
transmissão entre a verdade e a relatividade, trata-se de permanecer na
luz e é na proporção, na forma, com elegância e com a autonomia com que
tu permaneces na luz, que a humanidade se pode ir adaptando às rampas
vibratórias da fase de resgate em que nós nos encontramos.
Se
algum ponto que não pode continuar a consumir a nossa energia psíquica,
que é a energia que a alma coloca nos corpos subtis diariamente, é a
interrogação de: quando; onde; porquê. Trata-se de estar em consciência,
humilde perante o facto inamovível de que tu és um enviado. Poder estar
perante o facto Melkizedeque essencial de que o campo onde nós
existimos é um campo especial, construído para permitir uma aceleração
vibratória mais rápida, e uma assunção do amor mais profunda e mais
integral. É a única humildade necessária, é um indivíduo deixar-se
absorver nesse campo especial que está em torno dele. Trata-se de uma
vibração ligada à própria consciência Melkizedeque e essa malha em torno
da Terra inteira é especial e começa por apanhar os 144.000. Eles
precisam de se fixar num ponto da malha.
O que é belo é que a
malha é um algoritmo de vibrações no qual cada ponto da malha é ocupado
por um desses seres e tem lá o teu nome (não o nome deste planeta), tem
lá a tua insígnia de fogo.
Para que um indivíduo se encontre na
sua vocação central e para que os dias deixem de ser esta crónica de pó e
passem a ser uma crónica de ouro, ele precisa desta humildade, de
aceitar ser integrado no ponto da malha Melkizedeque que lhe
corresponde.
Esta dúvida vem do facto de que a nossa luz está a
ser controlada por dois factores básicos. Um desses factores é a
forma-pensamento e a sua contraparte energética que o grupo interessado
em controlar os assuntos humanos mantém na Terra.
Esse campo
energético forma uma grelha que atrofia a vida das glândulas, controla
as sinapses cerebrais, controla o tipo de chamas que as células nervosas
conseguem criar, controla a gramática angélica na nossa matéria
cerebral, controla a forma como a luminosidade dos nossos pensamentos
opera, controla as hormonas. Como é uma malha cinergética nós
chamamos-lhe matriz.
Essa matriz de controle está condicionando a nossa luz. A luz que nós já recebemos do alto é atrofiada por essa matriz.
O
2º factor básico é a própria Hierarquia, ela não permite que um ser
tenha acesso total à luz que ele é. Isto é, a matriz de controle limita e
a Hierarquia regula.
A Hierarquia não permite que toda a tua
luz possa eclodir porque o despertar, o energizar de servidores
avançados é sempre sincronizado. Hoje não há servidores que sejam
acelerados num grau muito para além do horizonte dos 144.000, eles
evoluem sincronizadamente.
Estes Guerreiros (os 144.000) têm a
sua luz regulada, comprimida, contida pelo seu Eu Superior e pela
Hierarquia, enquanto os outros vão tendo tempo para se adaptar à luz que
já está presente.
A Humanidade como um todo precisa de
assimilar que, sem que ninguém tenha dado por isso, nasceu um avatar
composto por milhares de seres.
Se Herodes já teve problemas em conseguir liquidar Um, imagina 144.000! E este avatar vai-se levantar no horizonte.
Os
que estão em Portugal (cerca de 3.500) vão ser instruídos em
profundidade para trabalhar com o Sagrado Coração de Maria. Esta
expressão é só uma forma de nós compreendermos a vibração, a postura, o
modelo psicológico/energético da vibração crística que está destinada a
descer ao mundo através deste espelho que é Portugal. Esta vibração
crística (um dos níveis do amor do Cristo) precisa de chegar ao campo
consciente e ao mundo através desse grupo de seres que está encarnado em
Portugal que tem como tarefa imediata instalar na sua personalidade, no
seu 3º Raio, o Sagrado Coração de Maria.
Para que os 24 portais
menores de Portugal possam ser activados existe uma matriz (Matriz de
Portugal) que é a área de trabalho dos enviados que estão em Portugal.
Essa matriz é composta por 4 factores principais e um quinto. O primeiro
factor da Matriz de Portugal são 24 portais menores que se encontram no
território continental português e que são o primeiro arranque para a
elevação do princípio luminoso, o 3º aspecto da divindade, no éter, das
glândulas, do sangue, do inconsciente colectivo deste país.
A
primeira etapa é de reconhecimento destes 24 portais menores e de
aprender a trabalhar com um portal menor e a postura, o ângulo, a
argamassa psíquica, a forma de estar perante isto é o que nós estamos
chamando “Sagrado Coração de Maria”.
Quando os 3.500 aqui em
baixo assumirem a vibração do Sagrado Coração de Maria, dizemos que os
portais menores foram despertos, passaram de potenciais a activos.
Não
é uma coisa de ir à zona acordar o portal, porque quase sempre que um
indivíduo tem uma intenção consciente, ou ela foi semeada do alto ou foi
captada do consciente colectivo que é uma caixa de ressonância que
multiplica significados, e as coisas andam vagando pelo ar e a pessoa
capta isso do consciente colectivo. Trata-se apenas de uma fotocópia
captada e multiplicada dezenas de vezes.
Estes 24 portais
menores formam a base receptora, são como cálices que irão receber a
radiação principal dos 3 portais maiores que também existem em Portugal.
Um no sul, outro no centro e outro no norte do País. Esses portais
maiores recebem o fogo, o impulso, a luz, a vida directamente do centro,
na Terra, que guarda, do início até ao fim (Alpha/Omega), a nossa
ligação com os Elohim. Eles estão emanando constantemente a sua imensa
força, o seu imenso amor, o seu optimismo intergaláctico maciço para
baixo porque é a natureza d’Eles.
Essa emissão percorre a Árvore
da Vida (os condutos vivos de Deus ao longo dos braços da galáxia) e
sustenta a vida nos planetas. No nosso caso deixou de estar disponível
para toda a humanidade e essa emissão, a vibração oriónica e metatrónica
dos Elohim está concentrada no par Shamballa/Miz Tli Tlan e essa Câmara
acumula, constantemente, a presença pura da divindade com o seu poder
absolutamente revolucionário, curativo radical, e com o seu poder de
amor insuportável e avassalador. Esse poder, esse aspecto, essa luz,
esse amor são guardados em Shamballa/Miz Tli Tlan e é retransmitido para
Lis.
Em Lis ele é adaptado ao Homem porque esta força criadora
Elohimica é demasiado potente para a consciência humana e Lis adapta,
protege, ajusta essa imensa radiação ao Homem, mas Lis tem estado num
ciclo de ocultação e de contenção. A partir de um certo momento isso
termina e a primeira fase do processo de despertar de Lis passa pela
activação destes 24 portais menores. Eles lidam com os 1º, 2º, 3º e 4º
planos etéricos, lidam com o transporte da energia cósmica superior para
os níveis mais próximos da nossa consciência (físico, emocional,
mental). Eles espelham esses 24 portais menores e só quando eles tiverem
uma vibração acelerada é que o grande portal central de Portugal pode
ser desperto e, então, falamos do Cristo.
Primeiro a energia da
Mãe vem preparar uma matriz portuguesa para a vinda do Filho e o portal
principal, que permanece desconhecido, é mesmo, directamente, uma
emanação da consciência crística de Orion da qual nós somos filhos. É
uma emanação directa dessa consciência que depois se espalha pelos 24
portais que estão ligados a 24 padrões dos descobrimentos que foram
espalhados pelo mundo inteiro durante as descobertas.
Os padrões
dos descobrimentos, como sabemos, são uma peça mineral que contém uma
coluna, um capitel, uma base e uma cruz no topo do capitel.
Como
todos os eventos profundos, os descobrimentos portugueses têm 7 níveis
vibratórios: físico (foi uma aventura de navegação e cartográfica);
emocional; mental (onde se instalaram algumas forças involutivas
responsáveis pelo colonialismo e pelo imperialismo); intuitivo;
espiritual; monádico. A partir do nível monádico não se pode falar de
nenhum facto descrito historicamente, porque se passa para uma vibração
indiscritivelmente alta.
O nível físico é o movimento de um povo
sobre o oceano usando, basicamente, técnicas navais. Depois, o nível
astral tem a ver com o desejo legítimo, perceptível, de explorar o
desconhecido, inventar o mundo a partir da coragem de um povo. Este
nível astral contém outras coisas: cobiça, ambição, tráfego, vontade de
enriquecimento, mas também contém esperança, coragem, sentimento,
ousadia e um sentimento latente de que nós não estamos sós, isto é, o
mundo conhecido não era suficiente para descrever a situação global e,
então, há aqui uma força astral, um desejo emocional de quebrar o
desconhecido e conhecer mais.
Foi no nível mental que se
instalaram agentes como a igreja católica e a monarquia que utilizaram
os descobrimentos para os seus próprios fins. Portanto, nestes 3 níveis é
perfeitamente condenável uma grande parte do funcionamento dos
portugueses no mundo nessa aventura científica e histórica.
No
nível intuitivo os descobrimentos foram um trabalho de amplificar uma
mensagem, o Novo Testamento. De facto, a atrofia espiritual dos
descobrimentos acontece com o domínio mental.
No nível
espiritual os descobrimentos foram uma técnica de espalhar franciscanos
pelo mundo. Eram basicamente franciscanos que eram levados a bordo das
caravelas, que formavam centros espirituais (Ashrams) ligados à energia
crísitica um pouco por toda a parte. É claro que outras ordens também e
essas foram, em grande parte, as mais violentas na sua relação com os
povos indígenas.
Em nível espiritual tratou-se de combinar
fogos: o fogo do oriente com o fogo do ocidente; o fogo do norte com o
fogo do sul; o fogo da Europa sofisticada com a energia telúrica e
prânica de países onde a natureza impera, e assim sucessivamente.
No
nível monádico os descobrimentos foram uma criação de Sanat Kumara por
instrução directa do Logos Planetário para que uma rede subtil fosse
criada no mundo inteiro. A decisão é no nível monádico e, além deste
nível, é o Logos planetário que comunica a Sanat Kumara que as esferas
de que Terra é composta, o psiquismo das nações, a qualidade do
pensamento no mundo e a verdadeira necessidade astrológica, psicológica e
do inconsciente colectivo, estavam prontas e amadurecidas para este
tipo de acção (os descobrimentos).
É um pedido do Logos
Planetário a Sanat Kumara e é um pedido de Sanat Kumara à Ordem de Maris
que é a ordem que está por detrás da Ordem de Cristo que, por sua vez,
desenvolveu, exotericamente, historicamente, os descobrimentos. Esta
corrente viva desce em cascata até alimentar o próprio coração e
esperança dos construtores, dos carpinteiros, dos marinheiros, isto é,
da massa pura que trabalha a matéria.
Os padrões dos
descobrimentos actuam no plano etérico. Eles têm uma base, uma coluna,
um capitel com as 5 quinas e uma cruz no topo e foram espalhados várias
dezenas desses padrões por todo o planeta. Quando os portugueses
chegavam a uma praia uma das coisas que desembarcavam era essa peço de
escultura, que colocavam, geralmente, sobre uma falésia, fundavam-na e
firmavam-na ao chão.
Estes padrões são antenas no plano etérico
para uma malha que cobrirá o planeta inteiro e que é especificamente a
malha ou a Matriz de Portugal.
Fernando Pessoa dizia que a
vocação de Portugal é “tornar-se toda a gente e toda a parte”.
Obviamente que quando esta malha se tornar viva e despertar, porque ela
está adormecida, Portugal, enquanto partícula consciente, também se
começa a dissolver. Portugal realiza-se pelo seu auto sacrifício, como,
aliás, tudo o que é crístico. Quanto mais se aprofunda a missão e o
trabalho profundo de Portugal, menos Portugal fica para estudar. Quanto
mais ao longe se vê a questão da missão de Portugal, mais se fala da
missão de Portugal mas, quando tu entras no assunto, Portugal
desaparece, não é mais assunto.
Estes padrões foram energizados
com uma corrente extremamente forte pela Ordem de Maris, pela maçonaria
local e pelo iniciado que estava encarregue de todo o processo e que nós
ainda chamamos Henrique.
Esta emantação dos padrões dos
descobrimentos foi feita em sincronia com potentes rituais templários na
zona de Tomar (zona colocada na vertical sobre Lis).
Ao mesmo
tempo que os pedreiros esculpiam os padrões em pedra, baterias de oração
franciscanas e templárias preenchiam aquela pedra com a vibração
crística. Ou seja, os padrões dos descobrimentos são pedra no plano
físico, mas têm uma tremenda luz nos níveis internos. São sondas, faróis
espalhados pelo planeta inteiro à espera do sinal. Estes padrões formam
uma malha no planeta todo porque os portugueses estiveram em toda a
parte.
Estas colunas de pedra contêm um código vibratório que
está adormecido, capaz de, uma vez desperto, irradiar a energia crística
muito próximo do plano etérico que é o plano onde actua a vida das
glândulas dos seres humanos, nomeadamente, o controle da agressividade e
da violência. As nossas glândulas estão constantemente a produzir
hormonas que estão ainda sob controle da matriz de controle que impede
que, em grande parte, a paz e o amor que nós já somos se instale.
Os
padrões formam uma rede de sonares que irão receber o influxo através
de fios etéricos indestrutíveis, desde Tomar até ao planeta inteiro, mas
não é o Tomar que nós vemos, é outro nível de Tomar, é uma realidade
mais profunda.
Os servidores em Portugal têm a sua luz
comprimida, por um lado pela matriz de controle e por outro lado
regulada e protegida (porque Eles não sabem o que é que nós faríamos com
a nossa luz porque a luz não é só lucidez, inteligência e clareza,
também é poder atractor e psíquico, é magnetismo e isso tem que ser
cuidadosamente preservado!).
A Hierarquia guarda a nossa luz
para o momento em que o planeta precisar dela. Se um indivíduo tem a
dúvida de que ele é luz, isso já obscurece a própria luz que estava
fluindo, e ainda, a luz que tu sabes que és e não encontras, não te
preocupes, ela está bem guardada. O que acontece é que existe uma enorme
baixa de auto estima no momento em que um ser, que intuitivamente sabe
qual é o seu coeficiente/luz e uma vez encarnado, não consegue
recapitulá-lo, não o consegue exprimir, então, ele culpa-se a si mesmo
por isso, rejeita a sua personalidade como um todo e anula-se
psicologicamente.
O facto de muitos de vocês já terem lidado com
matrizes de luz, já terem sido sacerdotes/sacerdotisas atlantes, já
terem tido consciência de como fazer vibrar o cristal muitas oitavas
acima até ele se tornar uma entidade emanadora de vida e de cura,
experiências de governo, experiências de responsabilidade de autonomia,
de decisão, de verdade, foram bem mais livres do que são agora, essa
escala de cada um de vós foi partida no final da Atlântida, ou foi
remanejada, e hoje é como se vocês sentissem, por um lado a baixa auto
estima de saberem que são muito mais luz mas não conseguem exprimi-la, e
aquilo que conseguem exprimir parece um fragmento tão insignificante
daquilo que nós realmente sentimos que somos, que isso produz auto
rejeição.
Por outro lado a perca de poder, de competência e de
lucidez desde a Atlântida até hoje, gera uma falta de auto confiança e
crise de autoridade, ou seja, os 144.000 são seres que têm todas as
bases para permanecer estáveis, firmes, de coração aberto sem impor o
seu amor aos outros. Isto é fundamental não andar atrás do outro
tentando perfumá-lo com o nosso amor porque pode ser que ele não goste
daquele perfume ou não esteja ainda pronto.
Então, os 144.000
são os seres que têm a base para poder, em qualquer circunstância,
funcionar como pilares calmos, estruturados, amorosos, silenciosos,
sólidos perante qualquer evento, porque eles têm a sua psique fortemente
enraizada num programa de ascensão colectivo que é infalível. É só o
indivíduo estar atento à sua força maciva, ao seu amor inapto, ao seu
poder natural, é só ele ter esta majestade, este método e observar a sua
grande realidade interna e permitir que isso se possa instalar à
superfície.
A baixa auto estima que tem a ver com a dificuldade
de exprimir a luz que nós somos, tu podes ir pondo isso de parte porque
uma parte é da responsabilidade da matriz de controle e a outra parte é
responsabilidade da Hierarquia. Que nós somos co-responsáveis com a
matriz de controlo, somos, e também somos co-responsáveis com a
Hierarquia porque, como mónadas, somos parte dela, mas é importante que
esta personalidade, com toda a sua beleza, formação e natureza perceba
que ela não é ninguém, ela pouco pode fazer para a ampliação da luz
excepto aspirar ao alto, desapegar-se daquilo que já não é para ela e
entregar-se àquilo que ela sabe que é Maior.
ASPIRAÇÃO – DESAPEGO – ENTREGA
Depois
há a fruição da luz que é a Alegria. Quando um ser pratica este
triângulo anula a personalidade e a energia da alma é tudo o que uma
pessoa procura desde que nasceu.
Esta baixa auto estima está
relacionada com a desconfiança que não conseguimos exprimir essa luz
porque para que ela se possa exprimir, tem de haver sincronia com os
144.000.
A falta de auto confiança e a crise de autoridade que
as pessoas sentem para assumir a sua tarefa está enraizado no facto de
que temos a memória da Atlântida onde tivemos muito maior poder,
majestade, amplitude.
O que os Irmãos dizem é: “Entrega o teu
passado e avança. Ocupa-te menos de ti e mais dos outros. Entrega o
Carma à Hierarquia e recebe o Darma. Entrega o Carma e o Darma à
Hierarquia e recebe o Serviço. Entrega o Carma, o Darma e o Serviço à
Hierarquia e recebe a revelação final – o Desígnio”.
Trata-se de
a pessoa desistir de resolver consigo, para si e por si o seu problema e
abrir-se profundamente, depois deixar a abertura actuar, deixar a luz
entrar. Nunca foi tão essencial o acto de abertura ao Alto. Estar aberto
àquilo que nós sabemos que é maior do que nós.
A mente não é chamada para aqui. Se o ego diz: “mas eu quero brincar mais um pouco” deixa-o falar!
Nem
que um indivíduo tenha que se atirar ao chão 15 vezes por dia até isto
ficar impresso no seu campo electromagnético. Se o ego se revoltar está
tudo bem, significa que o processo está avançado. Seria grave se ele não
se revoltasse, essa revolta é sagrada uma vez que isto não são assuntos
normais, uma vez que isto é a crise final do planeta. Isto é a situação
crucial em que muito se perde e muito se ganha, uma vez que isto é o
chamado à lucidez mundial. Se o indivíduo tiver que se deitar no chão 10
vezes por dia, deita! Ele faça o que quiser, mas é para o “OUTRO”
descer e este é para receber o “OUTRO” e se o indivíduo não souber como é
que se faz, que vá pelo físico, que se deite no chão de cabeça para
baixo até que fique impresso no campo magnético a luz da alma.
Ninguém
vai viver este processo e eu gostava de saber porquê. Porque eu estou a
falar e as pessoas estão a dormir! Eu necessito de uma vibração de
invasão do meu espaço: criativa, destrutiva, ambivalente.
O processo
criativo implica polaridades e o emissor tem que sentir que as pessoas
não estão simplesmente com os ouvidos abertos. O cérebro, coitado, tem
de ficar a registar aquela onda sonora que o “outro” está ali a falar.
Mas eu já nem estou cá... aliás, essa é a tendência, é para não estar
cá, uma vez que o “homem” fala durante anos e não se cala, ele vai
continuar a falar durante anos e não se cala, e não há perigo, em caso
de dúvida vai-se até lá, porque ele está lá a falar interminavelmente, e
como o “homem” não se cala, isto é um dado adquirido e, de repente,
isto que deverá ser um processo de crescimento, de lucidez e expansão,
pode-se transformar numa coisa cristóide em vez de crística e, de
repente, estamos na missa outra vez.
Claro que uma pessoa tem um
certo pudor e não vem para aqui com um balde de água atirar para cima
de vocês, mas há alturas que é exactamente isso que apetece, chegar aqui
e, em vez de falar, pegar em dois baldes de água e atirar um para a
esquerda e outro para a direita e dá uma bela de uma electrocussão com a
água fria em Janeiro e vamos todos molhados e chocados para casa a
pensar o que é que deu na cabeça dele para nos invadir desta maneira.
Mas é que ele já não tem mais forma de comunicar que...., pois..., um
dia vai ter que ser com um balde de água!
E, a partir de um
certo momento estes servidores começam a entrar em contacto com estes 24
portais e é a mónada que faz a ligação.
(...)
Estes
são 12 dos 24 portais que são os pontos de recepção que, à medida que
vão sendo activados pela Hierarquia e pelas nossas mónadas, a energia
crística do portal principal pode ser desperta.
As glândulas são passivas em relação à pineal, é esta que emana a emissão principal.
Vamos observar que centenas de pessoas vão ser levadas, sem saber, vão ter sonhos ou estar em ressonância com estas regiões.
Estes
12 portais são os portais menores (receptores), o portal que deverá
emanar a nota principal e que ilumina todos estes 24 pontos no País, o
local físico, é prematuro falar sobre ele.
Se eu compreender que
a falta de confiança e de auto estima tem a ver com o facto de a luz
que tu és não puder ser desperta sem que o contingente que tu deves
servir com essa luz tenha despertado também, nós ficamos muito mais
serenos em relação à dificuldade de conciliar a memória cósmica que nós
temos, que nós somos, com os factos psicológicos e existenciais aqui em
baixo. Conciliar a memória cósmica de que são servidores nos planos
profundos de ordens angélicas, de ordens de Mestres cósmicos, de ordens
galácticas.
O facto de nós termos esta dificuldade bem profunda
impressa em conciliar esta realidade tridimensional, o aprender a
conciliar isto não tem a ver com o exercício de cair no chão sempre que
for necessário, porque entretanto já se esqueceu do seu ser maior, antes
pelo contrário, porque, cada vez que tu cais no chão, tu fazes uma
perfuração na matriz de controle, uma vez que a matriz de controle é
morna, subliminar e penetra nos 5 pontos dorsais da coluna vertebral
(alta maior, medula oblongata, entre as omoplatas...).
Eu tenho
que encontrar a minha forma de quebrar a matriz de controle, depois ela
volta, porque é endócrina, é neurológica, é a nível das sinapses
cerebrais, é no campo electromagnético onde os disparos acontecem,
então, o indivíduo tem de continuar – tarefa do Guerreiro.
A
tarefa do 1º Raio é a capacidade de persistir independentemente dos
obstáculos. Cada ser tem a sua forma de encontrar a corrente eléctrica
que ilumina o rosto, e é nesse estado que nós pudemos aproximar-nos do
campo etérico dos portais de Lis.
Os portais lidam com éter e
todos eles estão ligados com os padrões dos descobrimentos no mundo
inteiro e isso forma a matriz de Portugal que é um dos instrumentos
principais do Cristo.
Na sua aproximação ao planeta, essa
corrente viva irá ancorar em vários pontos da Terra, mas a tarefa dos
descobrimentos foi espalhar estas sondas e no momento em que se der a
activação do portal principal, espalha-se pelos 24 portais menores e
acende em todos os padrões a sua vibração interna. Parece uma história
de encantar!!
Quando se trabalha a pedra há uma enorme
quantidade de intenção criadora que fica impressa. Trabalhar dias para
fazer uma escultura esotérica como os padrão dos descobrimentos, implica
que uma intenção criadora firme fique impressa na pedra, e esses
escultores tinham por detrás a energia da Hierarquia irradiando a
vibração magnética que devia estar ali presente e que faz com que o
objecto, como um talismã, tenha a capacidade de fazer arco com a sua
fonte original que está em Tomar.
O ponto externo de controle da
matriz de Portugal tem muito a ver com Dornes e Tomar. É ali que está a
base que activa toda a matriz dos 24 portais menores mais os padrões
dos descobrimentos no mundo inteiro, e o ponto mais interno é LIS.
Temos
LIS/DORNES/TOMAR e, a partir daí, a sincronização com os 24 portais
menores e com toda a matriz portuguesa espalhada pelo mundo.
Esses
artefactos têm a capacidade de espalhar pelo planeta uma frequência
electromagnética que acelera profundamente a dissolução do controle
psicossomático, neurológico, sobre as sinapses e, portanto, a verdadeira
liberdade do Homem.
O que pode acontecer é as pessoas nos
próximos tempos serem levadas a estes portais. Há alguns que não foram
aqui colocados por ser demasiado cedo. Eles estão ainda a ser percebidos
pois a captação e percepção destes portais é o trabalho de várias
pessoas.
Se eu for levado a uma destas zonas ou se a energia
actuar, é muito importante eu tomar consciência que eu estou aqui porque
a minha mónada está a usar os meus veículos, para, através do plano
etérico, contribuir para o despertar deste portal.
É a pessoa
chegar e ter consciência que foi ali levada pela mónada e não vai
acrescentar nada senão ficar quieto. A engenharia angélica já está a
tratar disto. Eu vim aqui porque a minha mónada precisa que os meus
corpos estejam aqui para acelerar o processo. Então, o indivíduo
senta-se e deixa o trabalho cósmico acontecer.
(...)
Uma vez
chamado, o indivíduo chega ali, entrega-se à mónada e fica quieto
rendendo-se completamente à energia da mónada. Existem mantras,
invocações, trabalhos activos que podem ser feitos, mas nada se compara
com o trabalho de chegar e render-se completamente à energia da mónada.
Estar despejado de qualquer intenção excepto a de ser a expressão viva
da LEI naquela zona, naquele momento, porque o portal é uma entidade que
exige um incrível detalhe vibracional para ser aberto.
O
resultado de um portal aberto é a irradiação de uma frequência que se
sobrepõe à matriz de controle, anula certas frequências cerebrais na
população da zona, interfere no pensamento, nos sentimentos, no sistema
nervoso e, portanto, na capacidade de iluminação da Humanidade.
Um
portal é um poro vivo entre duas dimensões. A activação de um portal
está ligada ao 5º Raio – Precisão Vibratória. O portal só faz a ligação
quando os que estão do lado de cá do portal têm exactamente a mesma
vibração do que está do lado de lá do portal. Isso rompe a última
membrana que separa as duas dimensões e o portal fica aberto espalhando a
sua energia de uma forma imensa.
Às vezes nós vamos para uma
zona dessas levando as nossas ideosincrasias espirituais, só que eu
posso chegar ali e vibrar a minha personalidade espiritualizada e isso é
um horror em comparação com o portal!!!
Esta rede de 24 portais
é o lado, por enquanto oculto, da acção da energia crística que deverá
descer em Portugal, porque cada um deste portais tem uma ligação a
pontos específicos na Terra.
Quando um ser humano está vazio de
si, ele primeiro tem que aprender que não tem nada a perder porque não
ganhou nada, porque nada é dele (8 nobres verdades de Buda).
Quando
um ser humano está vazio de si o céu e a Terra tocam-se. Quando um ser
humano está vazio de si ele está preenchido por si, pela sua divindade
viva e aí nós podemos dizer que o céu e a Terra se tocam e a Terra é
curada.
O processo de aproximação a estes 24 portais dá-se no vazio, em nome do vazio para o vazio.
Tu
vais, nesse processo, na entrega de ti ao vazio, tu ligas o céu e a
Terra, o que equivale a dizer que contribuís-te para que esse portal se
torne uma entidade viva e não uma entidade adormecida.
André Louro de Almeida
Transcrição de Alice Jorge